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Minutos da Ciência esclarece mitos e verdades sobre o câncer de mama

Programa entra no clima da campanha Outubro Rosa e apresenta informações especiais sobre a doença

Deriky Pereira

Foto: Divulgação

Se aparecer um nódulo no seio, a probabilidade é de ser câncer? Foi com essa pergunta que a equipe do Minutos da Ciência deu início ao programa de número 335 que traz uma breve campanha de mitos e verdades sobre o câncer de mama, entrando no clima do Outubro Rosa. O programa, publicado nas redes sociais de Fapeal e de Fapeal em Revista na última terça-feira (22), esclareceu algumas desinformações sobre o assunto.

Mas, se aparecer, é mito. As causas mais prováveis de nódulos são benignas, principalmente em mulheres jovens. “Mas sempre tenha atenção se o nódulo estiver endurecido, espiculado (que aparecem nos exames radiológicos), se ele crescer, e se for muito persistente. Aí, é preciso procurar um especialista”, explicou a apresentadora Tárcila Cabral.

E se alguém te disse que fazer autoexame descarta a necessidade da mamografia… Mentiu, pois o autoexame não diagnostica tumores pequenos e a mamografia diagnostica tumores menores do que um centímetro. E quando acontece o diagnóstico precoce na detecção de tumores pequenos isso aumenta as chances de cura. “Por isso, o recomendável é fazer, sim, o autoexame para uma consciência corporal, para saber como são suas mamas, e caso encontre qualquer alteração procurar o especialista, mas isso não impede que ela faça mamografia”, completou a apresentadora.

Câncer de mama atinge homens

Sim, homens podem, sim, ter câncer de mama, viu? A incidência é baixa: corresponde a apenas 1% do total de casos da doença, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). É que mesmo tendo tecido mamário, homens não têm ovários que produzem estrogênio, o que já diminui o risco da doença.

E os nódulos costumam ser mais fáceis de notar, por isso o autoexame também é fundamental – especialmente para aqueles na faixa de 60 a 70 anos que devem fazer a inspeção mensalmente, em especial porque o que se observa é que os homens descobrem a doença em estágio mais avançado.

Autoexame é fundamental

O Inca reforça que para identificar a doença é preciso, sim, realizar o autoexame. Bastante conhecido pelas mulheres, o toque consiste na avaliação própria da região mamária em busca de caroços, secreções ou alterações na forma do mamilo. A análise é feita com um braço apoiado atrás da nuca. A mão livre é usada para apalpar a mama e a axila do lado do braço elevado e o toque deve ser feito nas duas mamas.

Além disso, também é preciso observar se há nódulos na mama ou próximos ao mamilo ou à axila. Também se há liberação de líquidos pelos mamilos ou feridas. Clique aqui e veja o programa na íntegra.