Coleção “Raízes” também conta com sete reedições e oito reimpressões
Bruno Soriano / Imprensa Oficial e Naísia Xavier
A Imprensa Oficial Graciliano Ramos e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) anunciam programação conjunta na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. A Bienal vai de 31/10 a 09/11, no Centro de Convenções, no bairro de Jaraguá.
O tema da edição 2025 é “Brasil e África ligados culturalmente nas suas raízes e ritos”, e é particularmente contemplado pela coleção inédita “Palmar”, voltada à presença negra e seus desdobramentos na cultura, na formação social e política, assim como nos momentos significativos da formação histórica de Alagoas.
A Coleção Palmar propõe-se como uma referência para concentrar os mais significativos estudos e pesquisas voltados para esta temática. Os títulos são: “O negro na civilização brasileira”, de Arthur Ramos; “Negócios da escravidão”, de Luana Teixeira; e “Coleção Perseverança – uma etnografia do processo de patrimonialização”, de Maicon Marcante.

O lançamento da coleção “Palmar” será em 04/11 (terça), às 16h, na Sala Siriguela. A Editora da Universidade Estadual de Alagoas (Eduneal) e a Fundação Astrojildo Pereira também convidam para a ocasião.
Já a coleção “Raízes das Alagoas”, lançada pela primeira vez na Bienal de 2023, anuncia um título novo, se juntando aos outros 15: “Alagoas em 1931”, de Craveiro Costa. Essa coleção é dedicada a preservar, valorizar e difundir a riqueza histórica, cultural e identitária do povo alagoano. São várias obras que se propõem a fortalecer o vínculo entre passado e presente, promovendo o reconhecimento das múltiplas raízes que formam a identidade do estado.
Além disso, da coleção “Raízes”, chegam em novas edições as obras: “A Escravidão em Alagoas”, de Félix Lima Júnior; “A tragédia do populismo”, de Douglas Apratto; “Episódios do contrabando de africanos”, de Abelardo Duarte; “Geografia Alagoana”, de Thomaz Espindola; “O banguê das Alagoas”, de Manuel Diégues Júnior; “Os Malês”, de Abelardo Duarte e “Os negros na história de Alagoas”, de Alfredo Brandão.
Já as reimpressões da coleção “Raízes” serão as seguintes: “As Alagoas na guerra da independência”, de Abelardo Duarte; “Estado de Alagoas”, de Lêdo Ivo; “Formação da Alagoas Boreal”, de Dirceu Lindoso; “História de Anadia”, de Nicodemos Jobim; “Maceió”, de Craveiro Costa; “Metamorfose das Oligarquias”, de Douglas Apratto; “Notas sobre poder, operários e comunistas”, de Luiz Sávio de Almeida e “O centenário da emancipação de Alagoas”, de Moreno Brandão.
A coleção “Raízes das Alagoas” ganha destaque na programação em 06/11 (quinta), às 18h, no estande da Imprensa Oficial. Na mesma ocasião, também ocorre o lançamento de “Estudos do Oeste Alagoano — historiografia e território em perspectivas”.
“Em parceria com a Bienal e demais instituições que participam conosco deste, que é o maior evento literário e cultural do estado, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos tem, mais uma vez, uma contribuição de destaque na Bienal do Livro, com mais de 20 lançamentos e várias rodas de conversa que vão contar, inclusive, com autores consagrados. Tudo isso se deve ao apoio do Governador Paulo Dantas, que acredita no escritor alagoano, fomentando a produção literária e estimulando o hábito da leitura enquanto ferramenta de verdadeira transformação social”, ponderou o diretor-presidente da Imprensa Oficial, Maurício Bugarim.
Já o diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes, cita o compromisso do Governo do Estado em apoiar o evento. “Também fomentar a produção acadêmica e científica de relevância, transformando o trabalho dos pesquisadores em livros”, disse.
            
                                                    



