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Série especial: Minutos da Ciência apresenta curiosidades sobre o Natal

No primeiro episódio da série especial, programa fala sobre a Saturnália e o início do uso do azevinho como elemento de Natal

Deriky Pereira

 

Sim, pessoal, o Natal está praticamente aí, batendo na nossa porta. Pensando nisso, a equipe do Minutos da Ciência preparou uma série especial com três episódios para trazer informações sobre este período: será feito uma apresentação de curiosidades e perspectivas históricas até chegarmos ao Papai Noel, à contemporaneidade e muito mais.

E neste primeiro programa da série, você vai conferir fatos e curiosidades natalinos. Um deles é que os evangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus. Foi só no século 4 que o papa Júlio I estabeleceu o dia 25 de dezembro como o dia de Natal como uma tentativa de cristianizar as celebrações pagãs que já eram realizadas nessa época do ano.

No ano de 529, o 25 de dezembro já havia se firmado como um feriado e, em 567, os 12 dias entre o mesmo 25 e o Dia de Reis – considerado o dia em que os reis magos chegaram até Jesus – eram feriados públicos, enquanto que, no hemisfério Norte, o Natal é uma festa invernal, próximo ao período do solstício de inverno – depois desse período, a luz do sol aumenta e os dias começam, gradativamente, a serem mais longos.

Os romanos também tinham seu festival para marcar o solstício de inverno: a Saturnália (dedicado ao deus Saturno) durava sete dias, a partir de 17 de dezembro, período em que as regras do cotidiano viravam de ponta-cabeça: homens se vestiam de mulher e os patrões se fantasiavam de servos.

Por outro lado, o azevinho, arbusto típico usado hoje nas guirlandas, é um dos símbolos mais associados ao Natal – por ter sido transformado pela Igreja no símbolo da coroa de espinhos de Jesus. Mas o significado religioso dele precede o cristianismo: é que o arbusto era associado inicialmente ao deus Sol e considerado importante nos costumes pagãos.

Além disso, algumas religiões antigas usavam o azevinho para proteção, e as portas e janelas eram decoradas com suas folhas para proteger as casas de espíritos ruins.

Interessante, né? Clique aqui e acompanhe o programa na íntegra.