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Bora Ler com Manoella Neves presta homenagem ao Dia do Escritor

Coluna trouxe dados de três das profissionais da literatura que estarão na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

Deriky Pereira

Manoella Neves durante gravação

O que Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro e Bárbara Carine têm em comum? Foi com essa pergunta que Manoella Neves deu início a mais um episódio da coluna Bora Ler, colocando, logo em seguida, que as três são escritoras e estarão presentes na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. O maior evento cultural e literário do estado será realizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pelo governo de Alagoas entre os dias 31 de outubro e 9 de novembro no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, situado no bairro de Jaraguá, em Maceió.

Uma das maiores vozes do feminismo negro no brasil, Sueli Carneiro é autora de obras fundamentais sobre racismo, desigualdade e gênero. Em Lélia Gonzalez – Um Retrato, ela apresenta uma das ativistas mais brilhantes do século 20 que inspirou gerações de mulheres negras a trilharem o caminho da militância e da liberdade – e este livro, inclusive, estará, em breve, na nossa coluna.

Djamila Ribeiro tornou-se uma das vozes mais potentes do brasil e chegará à Bienal com toda sua força de pensamento, da cultura e da transformação. Também filósofa, tem livros como Lugar de Fala, Quem tem medo do Feminismo Negro? e Pequeno Manual Antirracista, que já foi apresentado em nossa coluna, em sua carreira literária.

Bárbara Carine chegará à Bienal trazendo a defesa da palavra e do conhecimento como ferramenta de liberdade. Sua obra de destaque é como ser um educador antirracista, premiada com o jabuti em 2024, onde discute como a educação e a escola podem ser pensadas a partir de perspectivas não ocidentalizadas e, principalmente, racializadas.

“Neste 25 de julho, homenageamos o Dia do Escritor citando alguns dos nomes que estarão na Bienal 2025 e que se encontrarão com tantos outros, famosos ou iniciantes, em um mesmo movimento: o de popularizar e democratizar o acesso à leitura e ao conhecimento por meio dos livros”, explicou Manoella Neves. Clique aqui e veja o episódio na íntegra.

Teses e dissertações

Ainda sobre a 11ª Bienal, cabe reforçar que a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) lançou edital em conjunto com a Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) para selecionar até 22 trabalhos de mestrado e doutorado, defendidos e aprovados entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, cujo lançamento das obras será feito durante o evento.

À época do lançamento, o diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes, destacou que a iniciativa reafirma o compromisso da fundação com o fortalecimento dos programas de pós-graduação e com a valorização da produção científica em Alagoas. “Sabemos que cada dissertação e tese representa anos de dedicação, pesquisa e esforço. Por isso, garantir que esses trabalhos alcancem um público mais amplo é essencial para contribuição no desenvolvimento científico, tecnológico e social de Alagoas”, disse ele.

Veja mais sobre o edital neste link.